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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Habitação: O que menos vende numa casa

Num estudo realizado pela NAR - National Association of Realtors, são apontados alguns atributos que, hoje em dia, um comprador de casa valoriza cada vez menos.

Na realidade, os ciclos imobiliários não dependem exclusivamente de factores económicos e financeiros, sobretudo no segmento residencial. Pelo facto da compra de uma casa ser fundamentalmente emocional, os ciclos neste segmento de mercado estão também um pouco dependentes de drivers da procura que são fundamentalmente qualitativos, logo mais difíceis de mensurar.

No estudo acima referido, são apontados 12 elementos que, hoje em dia, a procura valoriza menos. Equipamentos como elevadores, campos de golfe, adega são apontados como sendo cada vez menos valorizados.

No entanto, estes pontos não são comuns à segmentação da procura. Se os millennials desvalorizam a existência de um elevador no prédio onde vão habitar, ou um campo de golfe no condomínio ou nas imediações, já os seniores apontam para os centros de dia como os equipamentos menos pretendidos nas imediações.

Todos queremos coisas diferentes e temos gostos diferentes. A habitação, sendo uma compra mais emocional, influencia e muito o produto final. Mais do que m2, preços e localização, hoje em dia os promotores de habitação devem ter em conta todos estes factores qualitativos no desenho do produto.

Numa próxima oportunidade, olharemos para os aspectos mais valorizados pela procura de habitação.

Bons negócios (imobiliários)!

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