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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Mercado Nacional Industrial & Logística

Segundo uma nota recente da empresa de Consultoria Imobiliária, Workx, «(...) ao contrário dos mercados de escritórios e de investimento, tem-se verificado uma relativa estagnação do mercado industrial Português em termos de ocupação e novos projetos. No entanto verifica-se ao longo dos últimos 2 anos um crescimento do interesse de investidores internacionais na aquisição deste tipo de ativos.»


Mais adiante, refere a mesma nota, «Quando comparado com o ano passado, verifica-se um acréscimo do take-up de industrial na região de Lisboa e uma estabilização das rendas, fixando-se em cerca de 3,75 €/m²/mês para ativos prime na Zona 3 (Eixo Azambuja e Alverca).»



A principal razão para a ocupação de áreas industriais tem a ver com mudança de instalações. de facto, «(...) em 2015 cerca de 60% da área ocupada é referente a mudança de edifício. Dos negócios realizados no ano, o destaque vai para uma ocupação de 12.000 m² no Alverca Park (Zona 3) e de 7.400 m² na zona industrial da Abrunheira (Zona 2).

No entanto, fora de Lisboa e mantendo a tendência de 2014, denota-se um aumento ligeiro da atividade e confirma-se a tendência de construção de instalações próprias para, grandes ocupantes. São exemplo disso as novas instalações da Centrauto em Aveiro, com 28.000 m² e a Tomix em Torres Vedras com 9.000 m². Em termos de ocupação de instalações usadas, destaque para a Parfois que abriu o seu novo centro Logístico em Canelas, Vila Nova de Gaia, com 33.000 m².»

Tendências

Quanto a tendências, a nota de research aponta para uma «alteração significativa dos proprietários de grandes áreas industriais em Portugal», nos últimos 2 anos, «por via da aquisição de portfólios industriais, até à data detidos pelo setor financeiro português, por grandes investidores internacionais, maioritariamente americanos. Esta nova realidade do mercado de indústria poderá levar a um reposicionamento destas áreas que enquadradas numa perspetiva internacional, poderão traduzir-se numa eventual revalorização e consequente reajuste em alta das rendas praticadas, essencialmente em ativos prime.»

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